terça-feira, 12 de maio de 2009

'faz de conta que a vida dela não era de faz de conta...'


e bem pela madrugada, tive a brilhante ideia de parar de tirar as noites de sono de outros.
minhas preocupações, medos, duvidas: agora bem ditas, minhas.
entendi, e mais, aceitei, que minha vida é bem uma novela mexicana. Aquelas sabe, repletas de dramalhões, passionalismo, sofrimentos e tudo mais...
Passei a noite me debatendo, querendo levantar daquela maldita cama quente, mas não queria me entregar à minha (de volta) insônia.
Levanta, bebe água.
Liga e desliga a TV.
O computador me olhava, sedutoramente, abusando de um momento de inspiração (que aliás, se ausenta agora).
Desisto, acho que vi alguém na sala.
Mas, aproveitei uma boa briga com minha mãe, pra vir aqui e fazer meu desabafo.
Criei isso aqui pra uso pessoal, e não quero que mais ninguém saiba disso.
Feito por mim mesma, para mim mesma, sem mais identificações.
Aos poucos, vou me escrevendo, descrevendo, me contando.
Por hoje, fica o relato de alguém que cansou de esperar, desejar, querer a ajuda alheia, e decidiu se ajudar.
Crescer, amadurecer, e até parar de doer, só depende, de fato, de mim.
E como uma boa novela mexicana, aqui ainda tem muito o que doer, muito o que sofrer, e muito o que chorar.
Amanhã, pego exames bem cedo, me dando os resultados, ou só a confirmação de uma possível endometriose, já aguardada há 3 anos.
As crises foram mais fortes, doloridas e sangrentas dessa última vez.
Acho que confessar medo faz bem, né?
Mas acho que nao basta! Preciso brigar com a minha mãe pra minha noite ficar mais divertida.
E qual a razão? Os nãos que ela nao me ensinou a ouvir, ela também nao aprendeu.
Decidi não ir ao médico, e fazer a sua vontade.
Melhor, não quero saber do resultado.
Minha vida, pra variar, nao anda numa boa época.
Mas acho que isso rende um próximo post.
Quem sabe amanhã?
No próximo capítulo, mais sobre mim.

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