quarta-feira, 9 de junho de 2010

Eu supero rápido.

Acho que a melhor descrição de mim agora seria: feliz paracaraleo.
Não choro mais, não sofro mais.
Essa sensação de liberdade estranha.
Esses sorrisos à toa.
No inicio, foi meega dificil.
Depressão, tratamento, sedativo, remedios, remedios, remedios.
Quilos a menos e dores de cabeça a mais.
"Todo amor é eterno, se acabou, não era amor".
Nelson Rodrigues me entende!
Metaforicamente falando:
Tinha um quadro na parede, pelo qual você passava, via que estava torto, e o arrumava.
Passava de novo, e lá estava ele torto.
Trocaremos a moldura, que tal?
Ótimo.
Dia seguinte, eis o quadro torto novamente.
Depois de insistentes tentativas, você desiste de o arrumar.
E acaba se acostumando com ele lá.
"Mas o habito, o habito anestesia"
Acabou o amor, o que eu sentia era um costume de te ver sempre lá.
O medo de tirar o quadro da parede e ficar um vazio ali na parede.
De fato ficou.
Por uns dias, semanas, um mês?
A preguiça fazia fechar os olhos, deixar de lado o trabalho de subir na cadeira, despregar da parede, carregar aquele peso pra tira-lo de lá.
Deixa, quieto, não faz mal a ninguem.
Ô se faz!
Mas sabe que tem outros quadros?
Maiores, mais coloridos, mais interessantes.
Que você gosta, admira, te fazem bem só de ficar olhando, e você fica louca pra levar pra casa.
:)

Estufo meu peito com a maior alegria: Não te amo mais. Nem um tiquinho.
Como eu havia dito, amor: Tudo vai passar, até você.
Hoje, substituo esse 'até você' por 'principalmente você'.
Pior é sentir sinceridade nisso, é saber que passou. Acabou.
Doeu no começo, mas sabe que agora vejo que você é pra mim tanto quanto eu fui pra você.
O que tenho ouvido, há cinco anos, deles, faz todo sentido hoje.
Eu vejo o que foram esses cinco anos.
E ouvi algo do tipo
"Eu trabalhei no disney on ice amor, todos os principes encantados são boiolinhas! gaays!"
"Confesso que até hoje só conheci dois sinônimos perfeitos: nunca e sempre."
É, principe virando sapo deve ser comum por ai.
Tô me ocupando bem, e sem paciencia de escrever tambem. hahaha.
Cineminha ontem, estourar fatura do cartão de crédito, comer feito gordinha tensa sem culpa.
Vida perfeita, completa, plena.
Tô feliz.
MUITO!

Ficou dificil, tudo aquilo, nada disso
Sobrou meu velho vicio de sonhar!
Pular de precipicio em precipicio, ossos do oficio...
Pagar pra ver o invisível e depois enxergar
Que é uma pena, mas você não vale a pena, não vale uma fisgada dessa dor.
Não cabe como rima de um poema, de tão pequeno.
E é pra não ter recaída que não me deixo esquecer
Que é uma pena, mas você não vale a pena, não vela uma fisgada dessa dor...

and

Não, eu não lamento naada!
Não, nada de nada.
Não, eu não lamento nada
Nem o bem que me fez, nem a dor
Tudo isso é indiferente.

Não, eu não lamento nada.
Não, nada de nada
Está pago, varrido, esquecido
Eu me lixo para o passado.

Com minhas recordações, eu acendi o fogo
Minhas aflições, meus prazeres
Eu não preciso mais deles

Varridos meus amores, com seus tremores
Varridos para sempre, eu recomeço do zero!


Que sensação é essa?
"Liberdade é pouco. O que desejo ainda não tem nome!"
Em paz, comigo e com o mundo, enfim.
Valeu Tchagaum, por passar por mim. ;)
Mas hoje, levo você pra o lugar aonde você pediu pra ir: ao meu passado, já!
E bom, que fique por lá.
;)

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